Crioestaminal vence Prémio Escolha do Consumidor pelo 6º ano consecutivo A Crioestaminal, laboratório de criopreservação líder em Portugal e um dos maiores da Europa, foi distinguida pela sexta vez consecutiva, com o Prémio “Escolha do Consumidor” na categoria “Criopreservação”. A distinção, que diz respeito à performance da marca durante o ano de 2018, é reflexo da qualidade do serviço e acompanhamento prestados pela Crioestaminal, que alcançou uma taxa de satisfação global de 80,91%. “A nossa principal missão é trabalhar todos os dias para melhorar a qualidade de vida de todas as famílias que depositam em nós a confiança para guardarmos as suas células estaminais. Este prémio que temos vindo a conquistar nos últimos seis anos demonstra que o nosso objetivo está a ser alcançado e isso é algo que nos enche de orgulho”, refere André Gomes, Diretor Geral da Crioestaminal. “Continuaremos a dar prioridade às necessidades dos nossos clientes, assim como a contribuir para a evolução da terapias celulares”,conclui. O Prémio “Escolha do Consumidor” 2019 foi atribuído com base num estudo de opinião a 3.750 consumidores, com idades compreendidas entre os 18 e os 70 anos, realizado pela More Results. Na categoria “Criopreservação” foram analisados três players do setor, e a Crioestaminal é vencedora nos seguintes parâmetros: qualidade do produto; inovação; clareza e transparência na informação transmitida; credibilidade; condições de preservação; fiabilidade; condições e duração da criopreservação; conhecimentos científicos; atendimento especializado e estudos médicos.
Crioestaminal liberta 2 amostras para tratamento de autismo Tratamentos decorreram nos EUA e foram liderados pela Dr.ª Joanne Kurtzberg A Crioestaminal, primeiro e maior banco de criopreservação em Portugal e um dos maiores da Europa, libertou recentemente 2 amostras de sangue do cordão umbilical para tratamento do autismo em duas crianças, uma portuguesa e outra espanhola. Os tratamentos aconteceram em agosto e setembro, na Universidade de Duke, na Carolina do Norte (EUA), e foram, realizados com recurso às células estaminais do sangue do cordão umbilical das crianças infundidas. Carolina, a criança portuguesa infundida com as suas próprias células estaminais, atualmente com 8 anos, apresentou um desenvolvimento normal até aos 9 meses. A partir dessa altura, começou a evitar o contacto visual e a interação, sobretudo com adultos – incluindo os pais e a ama. O atraso no desenvolvimento cognitivo tornou-se evidente a partir dos 10 meses e iniciaram-se os exames, análises e consultas da especialidade no sentido de detetar uma possível síndrome, mas o resultado foi negativo. A Carolina tornou-se uma criança não verbal e não é 100% autónoma. O diagnóstico conclusivo de Perturbações do Espetro do Autismo (PEA) aconteceu passados cerca de três anos. A infusão agora realizada com sucesso, foi conduzida pela equipa da Dr.ª Joanne Kurtzberg, médica hemato-oncologista e especialista em transplantação hematopoiética pediátrica da Universidade de Duke, pioneira na transplantação de sangue do cordão umbilical e fundadora de um dos maiores bancos públicos de sangue do cordão umbilical, o Carolinas Cord Blood Bank. Aguardam-se os resultados da infusão de células estaminais do sangue do cordão umbilical nos próximos seis meses. Atualmente, as Perturbações do Espetro do Autismo afetam cerca de 6 em cada 1000 crianças em todo o mundo e incluem um conjunto heterogéneo de disfunções de ordem neurológica, caracterizadas por alterações no normal desenvolvimento da criança, nomeadamente ao nível da comunicação, linguagem, comportamento e interação social. Estima-se que as PEA estejam associadas a uma falha na comunicação integrativa entre várias áreas do cérebro e que o seu aparecimento se deva à conjugação de uma multiplicidade de fatores relacionados com predisposição genética, exposição a determinados estímulos ambientais e desregulação imunológica. Em Portugal, a Crioestaminal tem a maior experiência na libertação de amostras de sangue do cordão umbilical para o tratamento de doenças, com 17 amostras já utilizadas. O 1º transplante foi realizado, em 2007, para o tratamento de uma Imunodeficiência Combinada Severa (SCID), num transplante alogénico entre irmãos. Desde então, seguiram-se outras utilizações de células estaminais do sangue do cordão umbilical: um caso de leucemia mieloide aguda (Hospital Niño Jesus, em Espanha) e oito utilizações no âmbito da paralisia cerebral (sete nos EUA e uma em Espanha). Nos casos das crianças com paralisia cerebral, os pais e os prestadores de cuidados, identificaram melhorias após a infusão de sangue do cordão umbilical. Recentemente, libertamos mais 2 amostras para tratamentos no âmbito de ensaios clínicos para patologias do espectro do autismo, na Universidade de Duke, nos EUA.
Crioestaminal marca presença no Cord Blood Connect Um dos maiores eventos internacionais sobre sangue do cordão umbilical Entre os dias 14 a 16 de setembro, a Crioestaminal esteve em Miami, EUA, para marcar presença no Cord Blood Connect, um dos mais relevantes eventos na área do sangue do cordão umbilical, que reuniu centenas de pessoas de 33 países de todo o mundo. No congresso foram assinalados os 30 anos do 1º transplante de sangue do cordão umbilical. Tendo com a presença de representantes de diversos bancos de sangue do cordão umbilical, hospitais e associações, bem como alguns dos doentes já tratados com recurso a sangue do cordão umbilical. Destacou-se o testemunho de Mathew Farrow que, em 1988, com apenas 5 anos, recebeu o 1º transplante de sangue do cordão umbilical, doado pela sua irmã recém-nascida, para tratamento de anemia de Fanconi. Neste evento comemorativo ouviram-se histórias em primeira mão de pioneiros e visionários que, há 30 anos, através de uma colaboração transatlântica decidiram testar a utilização de um produto até então considerado um excedente do parto sem utilidade – as células do sangue do cordão umbilical – no tratamento de uma doença incurável: Hal Broxmeyer, especialista que propôs que o sangue do cordão umbilical continha células estaminais com propriedades terapêuticas, Arleen Auerbach, quem primeiro identificou o tipo de mutações associadas à anemia de Fanconi e confirmou que a irmã de Mathew era saudável e compatível, Joanne Kurtzberg, pediatra que acompanhou o caso do Mathew, e Eliane Gluckman, médica que realizou, em Paris, o transplante de Mathew. É graças às colaborações internacionais mantidas entre as diversas instituições, que há 30 anos e hoje são partilhadas novas tecnologias e conhecimento, permitindo que milhares de pessoas de todo o mundo tenham acesso a terapias inovadoras com sangue e tecido do cordão umbilical e possam beneficiar da utilização desta fonte de células para o tratamento de diversas doenças. Para além do cariz comemorativo, o congresso contou com inúmeras sessões tando de âmbito científico, bem como de âmbito técnico. Nas primeiras sessões foram realçados os excelentes resultados nos transplantes realizados com sangue do cordão umbilical e também os recentes desenvolvimentos na utilização do sangue e do tecido do cordão umbilical em medicina regenerativa, nomeadamente em doenças como paralisia cerebral e autismo. Nas sessões técnicas, o foco centrou-se na necessidade de harmonização, a nível global, das boas práticas ao nível da colheita, processamento e distribuição das amostras de sangue e tecido do cordão umbilical.
Crioestaminal reforça posicionamento ao unir-se à Famicord A união da Crioestaminal à Famicord dá origem ao maior grupo europeu de criopreservação de células estaminais A Crioestaminal, o primeiro e maior banco de criopreservação em Portugal, assina acordo para integração no Grupo FamiCord, empresa com 7 Bancos de Sangue e Tecido do Cordão Umbilical. Atualmente, é um dos maiores bancos de células estaminais da Europa, com mais de 225 mil amostras armazenadas. A união da Crioestaminal com o FamiCord vem reforçar a liderança europeia no setor da criopreservação de células estaminais e, graças à experiência de que dispõe em termos de disponibilização de amostras para transplante, irá proporcionar às famílias uma ainda maior garantia de segurança e qualidade. Segundo André Gomes, Fundador e Diretor Geral da Crioestaminal, “É com grande satisfação que nos unimos ao Grupo FamiCord, que partilha os mesmos valores e visão na área das células estaminais e, em conjunto, criamos o maior banco de criopreservação de sangue do cordão umbilical na Europa. Esta união permitirá que as duas empresas, que mais investem em I&D e em terapias celulares na Europa, reforcem o desenvolvimento de novas terapêuticas que, consequentemente, permitam tratar mais doentes”. O Grupo FamiCord está presente em 11 países Europeus e, até à data, já libertou 42 amostras de sangue do cordão umbilical para transplantes em diversas patologias (25 na Polónia, 4 na Hungria, 12 na Turquia, 1 na Jordânia). O Grupo Famicord, tal como a Crioestaminal tem vindo a fazer uma aposta contínua na área das novas terapias celulares e em Investigação e Desenvolvimento. Neste âmbito, o Grupo Famicord já realizou mais de 1600 tratamentos com várias fontes de células estaminais, nomeadamente com células estaminais mesenquimais, presentes no tecido do cordão umbilical. Consulte a notícia completa aqui.